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quinta-feira, 1 de março de 2012

Para Pablo, o Neruda (Silmar Bohrer)




A barcarola
incendeia
aos primeiros
raios de sol

Manhã tépida
estival
prima rima
celestial

Águas verdes
areias ardentes
espumas brancas

O poema
desabrocha
alumbrado

Itapoá/Isla Negra
então
se arregla
de encantamento

A voz do vento
o som do mar
o versejar
/////