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segunda-feira, 17 de março de 2014
Árido coração (Clauder Arcanjo)
Nas veias, a seiva do espinho
Nas artérias, a cheia bissexta
Nos músculos, o porte do cipó
No sangue, vermelho de dar dó.
Árido, quão árido coração!
Tão árido como meu sertão.
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