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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Epigramas (Hilton Valeriano)



Sabe-se do amor a ênfase ao corpo
quando o critério é sexo sem decoro.
***
Clame à cama os louvores de Eros.
Não leve à cama os torpores do tédio.
***
Faz da cama o altar da libido
quem à Eros dá ouvido.

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Hilton Valeriano. Professor de filosofia na Rede Pública de Ensino do Estado de São Paulo. Editor do blog Poesia Diversa (www.poesiadiversidade.blogspot.com), com poemas publicados em revistas como Zunái, Germina, Sibila, Jornal de Poesia, Diversos-afins.

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

domingo, 22 de abril de 2012

terça-feira, 27 de março de 2012

Quatro epigramas (Hilton Valeriano*)


(Ariadne e Bacco, do pintor neoclássico Antoine-Jean Gros)

Marta, para todas as horas possíveis o amor.
Assim o ciclo remissivo das estações
traz à primavera a esperança em flor.


*
Marta, preciso é o tempo a recobrar sua lição.
Assim a complacência dos gestos e sua missiva.
Circunscrito no horizonte da palavra
o amor é mais que uma definição.


*
Marta, assim principia o amor:
Inelutável como a aurora,
a luz do Criador.


*
Semeiam as vagas a inconstância e o porvir.
Pranteiam as flores o efêmero jardim.
Porém, com vagos e remotos sonhos,
celebram, os insanos, a glória de serem humanos.

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*Hilton Valeriano. Professor de filosofia na Rede Pública de Ensino do Estado de São Paulo. Editor do blog Poesia Diversa (www.poesiadiversidade.blogspot.com), com poemas publicados em revistas como Zunái, Germina, Sibila, Jornal de Poesia, Diversos-afins.

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