Esse
é o Homem, novo livro de W. J. Solha. Quem tiver interesse em ganhar
um exemplar, basta mandar e-mail (wjsolha@superig.com.br),
com o respectivo endereço físico. Não haverá lançamento; os exemplares não
serão comercializados.
“Esse
é o Homem fecha a
trilogia de poemas longos que iniciei com Trigal
com corvos (Palimage, Imprell, 2004) e segui com Marco do mundo (ideia,
2012). Parte de seu tema me persegue desde os romances A Verdadeira Estória de Jesus (Ática, 1979) e Relato de Prócula (A Girafa, 2009), culminando com o texto teatral Paixão Judaica, encomendado – e vetado –
por Chico César, para uma Semana Santa do período em que foi secretário de
cultura de João Pessoa. Minha proposta era a de fazer do Parahyba Palace Hotel
o templo de Jerusalém com o insulto de dois enormes estandartes da suástica na
fachada, o retrato de Hitler lá em cima, sob o nome Tiberius Caesar, Cristo – cidadão
romano como Herodes, Paulo de Tarso, Filon de Alexandria e Flávio Josefo – apresentado
como agente da Pax Romana. Mas eu
disse que, aqui, isso é parte de meu
tema. Daí ter ampliado o título original – que era a frase de Pilatos, Ecce homo, eis o homem – para Esse é
o Homem, pois é da Humanidade que – principalmente – agora falo. Como me
pareceu, em certo momento, que estava tentando fazer minha melhor poesia defendendo
uma tese, pincei – para subtítulo – o título de Wittgenstein, Tractatus Logico-Philosophicus,
levemente alterado.
Para Ione, filhos e netos –
pelo descanso da britadeira.
Para os amigos que leram os
originais do poema, apontaram-lhe falhas e me estimularam
com frases como Monumental! (Carlos
Trigueiro), Que bela surpresa! (Marco
Lucchesi), A onda é alta! A onda é alta! Gostaria de ressaltar o imenso lastro cultural que
embasa o poema! (Soares Feitosa), Poema forte, um épico da agoridade! (Miguel Sanches Neto), Reflexão profunda e bela! (Ruy
Espinheira Filho), Grandiosa instalação lírico-verbal
e cultural; obra prima pós-moderna! (Hilton
Valeriano), Minha megalomania vira
alegria quando vê algo grande em qualidade e quantidade! (Joedson Adriano), Poesia inquietante, arrebatadora, provocativa! (Clemente Rosas), Um grande poema (Ivo Barroso), Belo, forte, inquietante. (Hugo Almeida)”.