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sábado, 15 de setembro de 2012

Outros aforismos (Hilton Valeriano)


 
145
Para o ódio não se precisa de chancela.

146
Felicidade: cegueira para o alheio.

147
A futilidade do homem advém da possibilidade de sua grandeza.

158
Acreditamos ser razoáveis quando desprezamos as injúrias sofridas, mas no fundo isso apenas revela a impotência de nossos atos no âmbito da vingança.

159
Como bons expectadores da vida, raramente consentimos no esquecimento dos vícios alheios.

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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Aforismos (Hilton Valeriano)


 

128
Um sonho torna-se realidade tão logo passamos a acreditar na possibilidade de sua realização. O mesmo ocorre com o pesadelo.

130
A deturpação da ordem natural é sempre uma irreverência para aqueles que fazem da mentira um modelo de vida.

133
Na grandeza ou na miséria o homem é indigno.

143
O mundo é uma farsa e a sociedade sua justificação.

144
Com fúria e complacência estigmatizamos os desejos mais recônditos.
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sábado, 4 de agosto de 2012

Aforismos (Hilton Valeriano)



95
O que louvamos nos outros são as prerrogativas de nossas mentiras.

109
Não sabemos da verdade que nos dilacera enquanto não nos tornamos cônscios de nossas mentiras.

110
Ninguém pode prescindir de seus vícios.

117
Como cadáveres não sepultados a clamarem por enterro, de alguma forma nossos erros nos acompanham.

120
Se pudéssemos mudar o passado certamente nos tornaríamos escravos de todos os equívocos.

127
Podemos ser impiedosos quando pautamos nossos desejos na indiferença de suas consequências.

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terça-feira, 24 de julho de 2012

Aforismos (Hilton Valeriano)


46
Morte: insulto predatório ao encalço dos homens.


52
Para aqueles que foram felizes há um momento em que a morte se faz necessária.


53
O temor da vida: o irremediável.


59
Todos vivemos para a glória póstuma.


60
Nossas misérias tornam-se sempre pequenas quando delas retiramos o acréscimo de nosso egoísmo.


61
Poucos são capazes de admitir a pequenez que os caracteriza. Muitos são aqueles que acreditam na ilusão de sua grandeza.


63
Não há promessas nem alegrias gratuitamente consentidas.


71
A verdade nos aflige quando a mentira reivindica o direito de ser justa.


73
Seríamos trágicos se tivéssemos a consciência de todos os fatos.


90
As contradições da vida não justificam os equívocos de quem vive.

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Uns aforismos (Hilton Valeriano)


27
No sexo, o amor partilha apenas a desesperança de um ato incólume.

29
No amor pagamos tributo de nossos defeitos assim como de nossos melhores intentos.

37
No sexo, o pudor é o estigma pelo qual o espírito ainda faz-se pulsar.

42
A insuficiência do homem advém do fato de que ele morre e de que nada pode ser feito ou remediado por aqueles que permanecem vivos.

43
Na morte tudo nos remete à vida.

44
Não raro, na iminência da morte consentimos em viver.

45
Se a morte possui uma dimensão trágica, essa reside no encerramento definitivo de todos os fatos, pois a vida não tolera dimensões definitivas.

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Uns aforismos (Hilton Valeriano)


5
Para todas as formas de amor há sempre uma maneira de se compartilhar a solidão.

13
As ocasiões para o amor são sempre repentinas. O que explica a inconstância dos relacionamentos.

15
No amor raramente perdoamos o sentimento de vingança.

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