Atos em Arte, de
Regina Lyra, é um livro muito bem afinado com a personalidade da autora. É, portanto, um livro fiel ao comando afetivo
de Regina. Seus sentimentos nele se
projetam como corpos despidos em praias que se abrem para a intensidade do sol
tropical, sem rebuços, acanhamentos ou timidezes, plenos do cálido desejo de se
ofertarem à mornidão dessas longas tardes infindáveis, repletas de sensualidade
e preguiça.
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terça-feira, 25 de março de 2014
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Regina, lyra em tempo de encanto* (Ricardo Alfaya)
“Como, caro poeta? / Unir o Sol com a Lua?" – Assim indaga Regina Lyra em
“Breve Ponte”, belo poema
que compõe este
Tempo de Encanto.
Conhecendo três outros
livros da Autora e mais
os trabalhos que
se acham em exposição
no seu “site”, na Internet,
atrevo-me a dizer que
neste Regina resume simbolicamente sua busca atual como pessoa e como poeta. O sentimento quer,
precisa expressar-se. Porém, a poeta sabe que a sua simples expressão
ainda não
constitui poesia. Apenas a melhor
expressão desse sentimento
pode lograr atingir o
"status" de “poema”. O Sol, de longa data associado
à apolínea razão.
A Lua, com seu lado oculto, misterioso, remetendo à dionisíaca
emoção. A adequada união
desses opostos é uma questão
formal e de conteúdo
que atravessa a obra,
constituindo-se num diferencial, sobretudo em relação aos seus dois primeiros livros.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Breve itinerário de uma busca (Lau Siqueira)
Sempre
leio muitos poetas. Uma viagem que vai das líricas camonianas à inventividade
de Hopkins. Logicamente que o itinerário vem sendo permeado pelas necessárias
colheitas da produção contemporânea. Observo que os poetas do nosso tempo, aos
poucos, vão se insurgindo diante de mugidos arcaicos e engessamentos
vanguardistas. Um exercício lógico, se observarmos que as nossas caminhadas
mais prazerosas começam sempre no encantamento com os próprios passos. Nossos
olhos precisam estar atentos e a nossa mente, calma.
domingo, 15 de dezembro de 2013
Nota prévia* (Ascendino Leite)
A gente pensa que é só abrir uma porta na fachada da mente e já se estar
nas proximidades da poesia. O problema não é este. A poesia não se dispõe como
objeto para se acomodar em algum escrínio; que é ela que aparece e fica na
direção em que possa dizer que os olhos são dela e, ainda no seu domínio, jogar
em nossa percepção os seus ricos mas invisíveis modos de aliciar-nos à sedução
dos seus mistérios.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Diagramas do humano constelam Ceará Mirim (Márcio de Lima Dantas*)
1. Uma assinatura escritural
Walter Benjamin, no ensaio “A imagem de
Marcel Proust”, relembra que todas as grandes obras literárias ou inauguram um
gênero ou o ultrapassam. Esse caráter de excepcionalidade de um texto adequa-se
muito bem a um nosso arremedo de classificação dos textos que compõem o livro
O Céu do Ceará-Mirim. Tal fusão de gêneros diversos já havia se manifestada
no livro O Spleen de Natal, no qual poucas vezes a linguagem advinda do
jornalismo, tradicionalmente vinculada à função referencial da linguagem,
adquiriu, por meio de vários artifícios estilísticos, uma dimensão estética
consubstanciada em uma dicção que ostensivamente (e naturalmente) faz irromper
a função poética da linguagem, que, em certas passagens de alguns capítulos,
passa a ser a dominante.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Apresentação mínima (João Carlos Taveira)
Que é poesia? Para alguns, encantamento, mistério, enlevo de alma. Para outros, jogo de palavras, linguagem, participação. E para uns poucos, como eu, é tudo isso e mais um pouco, desde que haja como complemento doses equilibradas de tolerância e solidariedade. Há, ainda, aqueles — talvez os menos tolerantes — que a defendem como expressão máxima da língua, dentro de uma sintaxe e de um princípio formal preestabelecido.
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
Prefácio (José Lemos Monteiro)
Foi com Tempos de Mula Preta que Nilto Maciel revelou suas tendências literárias, firmando-se como um escritor consciente dos recursos que a palavra oferece e dela auferindo toda a força e magia em contos que se nivelam no gênero ao que de melhor se tem publicado atualmente no Brasil. Seria, pois, previsível que logo o autor surgisse com novas experiências, no sentido de ampliar os traços de seu discurso, definindo melhor suas orientações ou princípios estéticos.
sábado, 12 de agosto de 2006
Contos picarescos e alegóricos (Dimas Macedo)
Quem desejar conhecer a história recente da literatura cearense, terá fatalmente que conviver com a expressividade que no seu universo projeta a ficção de Nilto Maciel. Participante ativo da maioria dos movimentos literários que eclodiram no Ceará durante a aventura dos anos setenta e que tiveram como pontos culminantes a edição da revista “O Saco" e a criação do Grupo Siriará de Literatura, Nilto Maciel desde o início da sua militância revelou-se um intelectual comprometido com a transformação da palavra e com a problemática que se foi instaurando no contexto do seu discurso ficcional.
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