(Lautrec, Baile no Moulin)
A rede rangia nos caibros. Ia e vinha, cadenciada. Ele olhava para o telhado, olhos perdidos.
De tempo em tempo, dava novo impulso à rede, um dos pés no chão. O rangido se fazia mais acelerado e áspero.
Grande tolice embalar-se numa rede, quando havia um mundo inteiro em correrias. Àquela hora, seria enorme o burburinho nas ruas. Podia estar em qualquer delas, indo e vindo, à toa.