Quem desejar conhecer a história recente da literatura cearense, terá fatalmente que conviver com a expressividade que no seu universo projeta a ficção de Nilto Maciel. Participante ativo da maioria dos movimentos literários que eclodiram no Ceará durante a aventura dos anos setenta e que tiveram como pontos culminantes a edição da revista “O Saco" e a criação do Grupo Siriará de Literatura, Nilto Maciel desde o início da sua militância revelou-se um intelectual comprometido com a transformação da palavra e com a problemática que se foi instaurando no contexto do seu discurso ficcional.
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sábado, 12 de agosto de 2006
sexta-feira, 4 de agosto de 2006
O sonho impossível de Pã (Nilto Maciel)
Doido fauno senil, quebrando as finas
Lianas que se erguem no cipoal em que erro,
O ar farejo com sôfregas narinas,
Percebo indícios duma ninfa, e berro...
(Humberto de Campos)
Ela mais parecia saída dos bosques da mitologia, juvenilmente bela como as ninfas, os olhos mais cândidos do mundo. E ele, vendo-a todo dia, nada mais fazia que sonhar. Erguia castelos de areia, fundava cidades, viajava pelo cosmos. Ela se chamava Quésia, ele Arion.
E viveram infelizes para sempre.
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