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sábado, 10 de fevereiro de 2007

Consciência tranquila (Nilto Maciel)



 
D. Evinha ainda parecia nervosa. Um milagre não terem morrido. Aquele maluco devia estar preso, bem preso. Para nunca mais quase matar pessoas indefesas. Nereida chorava de vez em quando, embora não tivesse nenhum ferimento. Apenas uma pancada no joelho.

***
Preocupado com as conseqüências do pequeno acidente, Silvano se lamentava: quisera apenas ajudar a velhinha. Coitada, sob aquele sol do meio-dia, esperando ônibus! Mara, porém, duvidava ter sido esse o motivo da atitude do marido. Não teria parado o carro por causa da mocinha?

O olho trágico de Homero (Jorge Pieiro)



Qual leitor não se torna escravo de uma bem urdida narrativa de mistério? Quem não se vê, temporariamente, transformado em arguto investigador? Por quais caminhos pode seguir um curioso ledor em busca da revelação, do desenlace, que o faça extasiar-se, ou mesmo frustrar-se? São apenas algumas questões fundamentais que se devem prenunciar na mente de um escritor que se aventura pelos meandros dos textos de suspense.