Fui conferir: o Aurélio me disse que o nome não existe: agradabilidade. Mas é essa a sensação que tenho ao ler Nilto Maciel. E isto já me detona uma pergunta: lê-se para quê? Alguns buscam roteiros, digamos, formulações de estudos, teorias, salvações e ajudas de todo o naipe. Outros buscam simplesmente o prazer. O prazer de ler.
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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
Circuito (Nilto Maciel)
“Entramos nos quarenta anos com a inexprimível idéia de que o nosso simples e silencioso matrimônio de irmãos era o fim necessário da genealogia fundada pelos bisavós em nossa casa.”
Julio Cortázar, Casa tomada.
Cansados de vagar pelas ruas, famintos, Daniel e Irene pararam diante de um bar. Se não encontrassem comida, ao menos descansariam. Outra pousada talvez não houvesse por perto.
O garçom ofereceu-lhes vinho, cerveja, vodca, uísque. Aceitaram vinho com salame. Ela abaixou a cabeça, quase até a tábua da mesa. Ele olhava sutilmente para os outros bebedores. Um deles, exaltado, falava mal do governo. Outro cochilava diante do copo. Havia bigodes volumosos, barbas ralas, dentes luzidios, olhos faiscantes.
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