Um livro interessante, que é um dos meus companheiros de cabeceira há décadas, é "A orgia perpétua – Flaubert e Madame Bovary", de Mario Vargas Llosa.
Aviso: a edição, da Francisco Alves, é de 1979, e hoje em dia creio que só possa ser encontrada em raras estantes particulares ou em sebos. Dica para algum editor de sensibilidade reeditar, porque o interesse é permanente.
Quem gosta de saber quais livros alguns escritores de fama elegem como predileções, revelando os motivos destas em tintas confessionais, encontrará quase um modelo desse gênero no livro de Llosa sobre o romance também paradigmático da que se convencionou chamar "escola realista".