Acordou assustado. Três homens dentro do quarto, a gritar, armas apontadas para ele. Amordaçaram e amarraram sua mulher. As crianças choravam no quarto vizinho. Um dos homens conduzia a mulher para junto dos filhos. Não iria maltratá-los. Ficasse sossegado o doutor Fulgêncio. Aliás, as crianças e a mulher ficariam presas no banheiro.
Por via das dúvidas, algemaram o dono da casa. Que desejavam, afinal? Iriam assassiná-lo? Não, nada de mortes. Doutor Fulgêncio não podia morrer. A sociedade carecia de sua autoridade, sua competência, sua experiência.