Quando mais uma pessoa caiu do edifício Tróia, a história das tragédias lá ocorridas voltou à baila. Relembraram repórteres as outras mortes no prédio de vinte andares. Um ano atrás, uma jovem se havia espatifado na calçada, caída do 18.º andar. E ainda não se concluíra o inquérito. Inoperância da polícia – asseguravam jornalistas. Para o delegado, podia se tratar de suicídio, hipótese não aceita pela família da vítima. No ano anterior a esse, um homem voou do 19.º andar. Portava asas de papelão e uma máscara. Disseram ser réplica da face de Cristo. Nos dias anteriores à inauguração do edifício, ainda em obras, um operário escorregou de um andaime do último andar e deu início à série de tragédias acontecidas no lugar. No dia seguinte alguns jornais noticiaram o fato, sem alarde. E ficou nisso.
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sexta-feira, 27 de julho de 2007
domingo, 22 de julho de 2007
Uma mulher, infinitas escolhas (Belvedere Bruno)
Zenaide, com oito meses, a barriga pesando, aguardava a presença de Carlinhos, para que ele, enfim, dissesse se registraria a criança.
Carlinhos era mulherengo. Acomodara-se a uma vida descompromissada. Aos 45 anos, ainda estava na casa da mãe, com a desculpa de cuidar dela. Pura questão de economia. O que Carlinhos queria era que sobrasse dinheiro para suas noitadas, que incluíam carteado, bebidas e mulheres.
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