Houve uma época, há meio século, apesar das dificuldades de comunicação de então e da ditadura salazarista que grassava, que havia maior intercâmbio entre os intelectuais do Brasil e de Angola, Moçambique e outras terras africanas em que se fala o português. Não acreditam? Pois leiam o que Salim Miguel, escritor brasileiro que anda na juventude de seus 80 anos, reuniu em «Cartas d´África e Alguma Poesia» (Rio de Janeiro, Topbooks/Academia Brasileira de Letras, 2005).
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quinta-feira, 16 de agosto de 2007
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Apontamentos para um ensaio (Nilto Maciel)
Chegou antiquíssima, atual e eterna, com a sua cara de máscara.
Moreira Campos, Dizem que os cães vêem coisas.
No dia 7 de maio de 1994 Mauritz Zetterling chegou a Fortaleza. Não esperava nenhuma recepção, quer no aeroporto, quer no hotel. Afinal, ninguém da cidade o conhecia. Ninguém sequer sabia de sua existência. Talvez algum estudioso de literatura já tivesse lido seu nome. E se essa pessoa tivesse lido seus livros? Não, seus livros não haviam sido ainda traduzidos para o português. Nem mesmo em Portugal. Decididamente nenhum habitante de Fortaleza o conhecia. Ele, porém, conhecia uma pessoa daquela cidade. Não, não conhecia a pessoa, mas a obra literária dela. Pequena parte da obra, é verdade. E com aquela viagem tinha exatamente o objetivo de conhecer pessoalmente o autor de uns maravilhosos contos que havia lido em Estocolmo. Ah! como ansiava conversar com Moreira Campos.
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