(O fumante de cachimbo, de Paul Cézanne)
Uma das coisas de que mais me orgulho foi ter influenciado a decisão da minha filha de jamais pôr cigarro e gota de álcool na boca (até o antisséptico bucal que ela usa não contém etanol). Não, não sou abstêmio e antitabagista, muito pelo contrário. Sua escolha, ela a tomou em razão do meu pigarro atroz e do meu ronco domingueiro de capotado, cacofonias que atrapalhavam seu soninho de princesa. Ah! Outras atitudes minhas também foram determinantes em sua sábia resolução de se formar em Medicina… e se especializar em Psiquiatria. (Conforta-me moralmente saber que estou desempenhando bem minha função paterna: dar exemplos. Aqueles que não devem ser seguidos, eu aviso e, com a linguagem do meu corpo desmazelado, demonstro o porquê.)