Um a um, a terra devolve à superfície os trinta e três mineiros que guardou no seu ventre por sessenta e oito dias. É impossível resistir ao poder simbólico do episódio que a mídia nos serve a domicílio. Um a um, ficamos prisioneiros da tragédia que latejava no meio do deserto chileno. Todos nós ficamos grávidos destes homens que desceram aos infernos e ficaram prisioneiros de suas entranhas. De repente, fomos tomados por um medo atávico. O medo de ser enterrado vivo.
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Bilhete de Wilson Gorj
Nilto,
Obrigado pelo presente literário. Muito bem urdida, sua crônica. Bacana a graduação da sua sede: primeiro de água, depois de corpo[?] e, por fim, saciada na literatura. Mais bacanas ainda as referências afins: ler aos goles, "nas águas barrentas", "escorria para o quarto" [medo líquido]; meu microtexto "Ondas" revelando a outra sede do narrador. E por fim a frase do Mayrant repetindo de outra forma um ditado muito empregado pelo povo: "Por detrás das brincadeiras há sempre alguma verdade". Fiquei muito lisonjeado em ver minha literatura abrilhantada pela sua. Postei o link para a crônica no meu blog: o muro e outras páginas.
Grato abraço. Wilson.
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