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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Profundamente (Inocêncio de Melo Filho)

Coma-me morena

Não tenha pena

Submeta-me a qualquer posição

Há de aguentar o coração

Se ele enfartar

Não tenha remorsos

Pois morrerei feliz de tanto amar

E se verá a alegria até nos meus ossos.
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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Como fumaça erguidos: Ensaios de Eduardo Luz (Nilto Maciel)




O título Como fumaça erguidos (Fortaleza: Premius, 2010) saiu de Empédocles: (...) “e breve parte de vida em suas vidas tendo visto, / logo mortos, como fumaça erguidos, se dissipam” (...). Eduardo Luz é o autor. A obra é apresentada por Leite Jr – que leu os originais –, em “Um incenso para os deuses”. Lembra a trajetória de vida e na Academia do professor Luz: a infância no Rio de Janeiro, a paixão pelo futebol, a mudança para Fortaleza, a formação em Engenharia e Administração, a participação no GAPA, Grupo Arte por Arte, “no qual exercitou seu dom poético em versos que são cromos daquele Brasil”, a publicação dos romances Sangues e Quer vele, quer sonhe (1982), Lembrar, lembrava (1984) e Depois-depois das guerras (1985) e, agora, os ensaios, enquanto se doutora no Rio de Janeiro, em Literatura Comparada.