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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Lima Barreto: um retrato do Brasil (Adelto Gonçalves*)



I

O candidato a brazilianist, que queira seguir os passos do mais famoso deles, o inglês Kenneth Maxwell, e conhecer o Brasil de hoje, deveria começar por ler a obra completa de Lima Barreto (1881-1922), mas não fará má estreia se optar por Lima Barreto e a política: os “contos argelinos” e outros textos recuperados (Rio de Janeiro, Editora PUC-Edições Loyola, 2010), com organização, introdução e notas do professor Mauro Rosso. A introdução e as notas de rodapé que acompanham os textos são leitura fundamental para quem quiser se situar e contextualizar a época vivida por esse romancista e contista único na história da Literatura Brasileira.

Rocío del tiempo (Carmen Silvia Presotto)



Si...


Si fuera posible hablar de todo,


no le diría al horizonte


al retorcido vacío


a las estrellas apagadas...




Escribiría al otoño


y no a mi llanto


ni a esta desesperanza.




¡No!


Si me fuese posible una palabra


sólo una


si ella sangrase


si granada me libertase


de la mano que perdí,


mi palabra como roca


como rosa


como piedra


viviría


volvería para mí.




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