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Desde que me entendo por gente gosto de caminhar. Minha mãe atesta que andei cedo, muito tempo antes de balbuciar as primeiras palavras. Desde então me tornei este ser estranho que vagueia pelas ruas de minha cidade, de preferência em surdina, assim meio de esguelha e pelo ladinho da sombra. Perscrutando conversas, bisbilhotando janelas, aparando (com o chinelão) arestas de pedras das coxias.
Um punhal em cada bolso, um medo em cada olho.