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sábado, 12 de março de 2011

A paisagem prometida (Clauder Arcanjo)

Para Alfredo Pérez Alencart





Tentei-a em tons de ocre,


O tempo-pardo não a quis.


Pintei-a em laivos verdes,


A natureza, assim, não a bendiz.


Salpiquei-a, então, de aluvião de luz,


Mas, serena, a paisagem prometida...


Tão só na fina memória (gesta) reluz.


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Jacu Bird e seus grãos preciosos (Regis Luís Cardoso)



Depois de almoçar, dois amigos tomam um café no restaurante perto do trabalho e caem fora. A volta pro trampo é aquela coisa, barriga cheia e sono. O café está presente em quase todas essas horas. Por isso entraram nesse papo:

– Porra... que café horrível!

– Também achei. Ruim pra caralho.

– Bem que podia ser aquele café do cu do Jacu né?

– Como que é?