Translate

sexta-feira, 18 de março de 2011

Castro Alves e o Dia Nacional da Poesia (Emanuel Medeiros Vieira)




“Stamos em pleno mar... Dois infinitos/Ali se estreitaram num abraço insano/Azuis dourados/Qual dos dous é o céu? Qual o oceano?...”
(Versos de “Navio Negreiro”, de Castro Alves)

A praça Castro Alves, em Salvador (que tem umas das mais belas vistas que conheço), se transformou na segunda-feira, dia 14 de março – Dia Nacional da Poesia -, no palco das comemorações pelo 164ª aniversário do nascimento do chamado poeta dos escravos que, como observou alguém, se mantém firme e forte a mirar a cidade, do alto da praça que leva o seu nome.

Coisas Engraçadas de Não se Rir II: Monólogo Poético (Raymundo Netto)




Dava-se dia ensolarado e, à calçada, encontrei aquele escritor que acabara de lançar o livro príncipe. Poesia, para variar e aderir à coorte. O “poeta”, reconhecendo-me em suposta conta de intelectual — tal como o próprio, certamente — discorreu sobre o sucesso do lançamento de tão aguardada obra. Sorrisando largo o olhar faiscante, segredou, com devido anúncio de reserva, que o TT da madrugada anunciara — coisa que fez também, e ele não sabia, com todos os 500 usuários de seu espaço cultural —, o recorde, o maior sucesso da história de lançamentos nesta província.