18 horas – Saio a caminhar até a Barra. A maré está baixa, o mar, distante, caminho dentro das águas. Final de tarde sereno... Chego à Barra calmamente entre um e outro dos exercícios diários. Aprecio a pororoca do Saí e começo a volta pra casa. venho devagarito na beira d’água observando o mar, as ondas bem serenas, muita areia com a maré baixa. Paro dentro d’água, olho o céu, vejo a lua cheia. Depois sigo. Caminho como gosto, chutando as ondinhas suaves, sempre em frente.
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terça-feira, 22 de março de 2011
Vilões e mocinhos (Manuel Bulcão)
Paulo Honório, personagem de Graciliano Ramos, pertence ao tipo que, nos Estados Unidos, chama-se self-made man, isto é, alguém que se fez por si próprio — no caso dele, destruindo almas pelo caminho. Não é, entretanto, pessoa inteiramente má: nas páginas finais do romance São Bernardo, esse homem agreste (elemento entre outros da caatinga) pune-se numa comovente autorreflexão. E diz: “Não consigo modificar-me, isso é o que mais me aflige.”
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