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domingo, 3 de abril de 2011

La rosa (Carmen Silvia Presotto)





Una hora
Una hoja
y a cada palpitación
una búsqueda

Blanca como el retrato
que esconde mi alma
cuando nadie pulsa,
miro puntos rumblantes
que vuelan del momento este
a este otro momento
péndulo,
donde no ser és quien me surge
vida
esa locura extraña
que borra mi temblante

Rama en clave del jardin
mi estallo
lapidada dentre mis flores...

Anelo del verso
Toca la Rosa
y así vivo.


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sábado, 2 de abril de 2011

Coisas Engraçadas de Não se Rir II: Monólogo Poético (Raymundo Netto)


(A inveja, de Sebastián de Covarrubias)

Dava-se dia ensolarado e, à calçada, encontrei aquele escritor que acabara de lançar o livro príncipe. Poesia, para variar e aderir à coorte. O “poeta”, reconhecendo-me em suposta conta de intelectual — tal como o próprio, certamente — discorreu sobre o sucesso do lançamento de tão aguardada obra. Sorrisando largo o olhar faiscante, segredou, com devido anúncio de reserva, que o TT da madrugada anunciara — coisa que fez também, e ele não sabia, com todos os 500 usuários de seu espaço cultural —, o recorde, o maior sucesso da história de lançamentos nesta província.