O paradoxo do cronista é que, ao tempo em que tem intensa conexão com o dia a dia das pessoas, é, em geral, um solitário. Na ânsia de retratar o entorno e decifrar o que está além do visível, o cronista acaba por se isolar na redoma das palavras. Com isso, perde, muitas vezes, a oportunidade do convívio com as pessoas em favor do silêncio imprescindível ao ato criativo.
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sábado, 16 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Saber ler (Emanuel Medeiros Vieira)
A maior parte das imagens que circulam hoje são frutos de um impulso econômico, para criar produtos e mercados de consumo, não para celebrar o espírito humano ou para aprendermos mais ou sermos melhores. É pura e simplesmente para fazer mais dinheiro. Então, neste sistema, se você lê profundamente uma imagem publicitária, você a destrói, como diz Alberto Manguel.
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