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domingo, 17 de abril de 2011

Os refugiados (Teresinka Pereira)




Caminham e caminham
para dificilmente chegar
aos acampamentos.

Os pés na areia,
a cabeça ao sol,
a alma é testemunha
de uma infinita solidão
acompanhada de medo,
fome, humilhação e tristeza.

O encontro diário com a morte
enche seus olhos de cansaço
sangue e lágrimas.

Quem inventou a guerra?

As mulheres e as crianças
são sempre
os refugiados!


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sábado, 16 de abril de 2011

Pascua (Cláudio Sesín*)








A un íntimo desierto


iremos a ofrendar nuestro silencio


y llegaremos cadáveres en flores,


cantando sobre la estéril firmeza de la noche.

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*Cláudio Luis Sesín nasceu em 9 de junho de 1959, em Villa Dolores, Velle Viejo, tendo passado a infância em Pomán, província de Catamarca, Argentina. Publicou La Barbárie (1993), El círculo de fuego (1997) e El libro de los poemas casuales (2008), em edição bilíngue español-portuguê. Este poema é de Palabras Sencillas (2010)
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