Novo romance de Michel Laub explora história e subjetividade
“O holocausto nasceu e foi executado na nossa sociedade moderna e racional, em nosso alto estágio de civilização e no auge do desenvolvimento cultural humano, e por essa razão é um problema dessa sociedade, dessa civilização e cultura.” (Zygmunt Bauman)
Diário da Queda, de Michel Laub (Companhia das Letras, 2011), confronta um tema muito explorado pela Arte nas últimas décadas: o holocausto. O narrador-personagem do romance, neto de um sobrevivente de Auschwitz, tem consciência do risco da repetição e foge dela ao focar elementos de uma memória biográfica que se conectam, ainda que subjetivamente, à memória histórica.