Desde que cheguei a esta região de caboclos, botos e igapós, fiz questão de demarcar as etapas de minha vida.
Deixei o passado nos limites do cerrado, no distante Mato Grosso. Para ser mais preciso, em Nobres, num trecho de estrada que não mais existe.
Eu trabalhei no asfaltamento da rodovia que liga Brasília ao Acre, a BR-364. Ela passava pelas minhas pouco férteis terras em Nobres, para adiante seguir, atravessando as reservas dos índios Parecis e Nhambiquaras, rasgando mais adiante ainda os mais terríveis areões que se pudesse sonhar existir.