Clarice rodopiava. A vitrola enchia o ambiente de música alta. Os braços erguidos; o quadril em movimento e as pernas alvoroçadas – preenchidas de tumulto. O vestido branco, vincado pela sombra da tarde, acendia pontos de fogueira nos olhos. As chispas de uma alegria selvagem escapavam-se por certo sorriso. Retorciam-se as mãos no tecido transido. Entontecida pelo bailado ardente, tombou-se. O sexo aninhado à quina da mesa. Os olhos elevaram-se em transe. Procurou, em derredor, o que lhe havia tocado.
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quarta-feira, 25 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
Navalha na carne (Silvério da Costa)
Carnavalha, romance de Nilto Maciel, é um grande baú de espantos e veleidades da condição humana, no dia a dia dos moradores de Palma.
O livro divide-se em 8 (oito) partes, cada uma delas com diversos capítulos, curtos e nominados, apresentando uma gama de questionamentos acerca da existencialidade. Os capítulos, muito bem estruturados, até poderiam ser chamados de minicontos, dada a sua independência, digamos assim, parcial. Eles se unem, todavia, para alcançar o seu objetivo mor que é busca daquele algo mais que faz do livro um romance.
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