Antes de ti, amada Biscuí, havia poucos, raríssimos tons azuis no céu perdido dos meus olhos; bem como um raro, e evanescente, brilho franco sob a forma de sorriso em meus lábios contritos.
Quando dezoito chegou (mais precisamente, a noite de 18 de julho de 1982), nos salões do Alcione Clube, o azul fez-se manto, e o sorriso habitou definitivamente em mim. Sant’Anna foi a nossa padroeira. No solo sagrado do meu chão natal, a decantada Santana do Acaraú, Licânia literária minha.