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sábado, 30 de julho de 2011

Livros de julho com promessa de divulgação (Nilto Maciel)


(Uma das estantes de aço, com livros, em minha casa)

Recebi ou comprei, neste mês de julho de 2011, além da revista Renovarte nº 4, os seguintes livros:
- Ao lado do morto, de Fernando Siqueira Pinheiro;
- As mãos mirradas de Deus, de Márcia Barbieri;
- Do avesso, de Renato Tardivo;
- Intramuros, de Astrid Cabral;
- Los posesos y otros relatos, de Manuel Olmo Aguirre;
- Moreira Campos: professor de histórias e de amizade, de Waldy Sombra;
- Novenário de espinhos, de Clauder Arcanjo;
- O jardim foi-se, de Beatriz Alcântara;
- O tatuador de palavras, de Fernando Siqueira Pinheiro;
- Parabélum, de Gilmar de Carvalho;
- Poltrona 27, de Carlos Herculano Lopes;
- Tesselário, de Geraldo Lima.

Prometo dedicar algumas linhas neste blog a cada um deles. Não serão ensaios ou artigos. Não chegarão a ser resenhas. Não disponho de mais tempo (apesar de aposentado há dez anos) para esmiuçar os livros que leio. Além do mais, meu blog é lido por um número pequeno de amigos (mais de 100, menos de 500). Não sei precisar. Sendo assim, direi apenas se gostei ou não gostei. Para completar, transcreverei trecho de orelha ou prefácio (ou de texto publicado em jornais, revistas e blogs), para que o leitor se entusiasme ou não a conhecer a obra. Para não melindrar meus amigos, não misturarei alhos com bugalhos, isto é, os livros serão apresentados separadamente, um de cada vez.
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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Márcio Catunda ao redor do mundo e da poesia (Nilto Maciel)


(Márcio Catunda)

Meu amigo Márcio nasceu em 57. Uns meses antes daquela Copa do Mundo de Futebol que expôs, ao mundo e à história, Pelé, Garrincha, Didi e outros semideuses da bola. Naquele tempo, eu vivia a jogar bola nas calçadas e no meio da rua. Dentro de casa, com meus irmãos Ailton e Edinardo, sentia-me um deus a manipular botões, com nomes de gente, sobre um tabuleiro. Nem pensava em literatura, letras, livros. Catunda engatinhava (e eu não via). Aprendeu a balbuciar (e eu não ouvi). Quando deu os primeiros chutes, eu não me interessava mais por bolas e botões. Adolescia, mirava meninas e rabiscava versos e frases. E andava só, pelas ruas de Fortaleza, querendo ser gente.