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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Ofício (Emanuel Medeiros Vieira)



Mal rompe a aurora:
papel, lápis afiado, borracha.
Nada muda nada?
Continuas: sempre.
A palavra.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Domingo (Silmar Bohrer)


Abro os olhos pro infinito
nesta manhã domingueira
e um azul imenso, bonito,
vai me enchendo a algibeira.


Seguem nuvens desgarradas
pelos caminhos do céu,
clarinhas, ventanejadas,
silentes, solúveis, ao léu.


Tarde imensa agostinha,
céu azul do pensamento
com alguma rima minha.


A fímbria celeste azul
e os versos soltos ao vento
cá pras bandas do meu sul.
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