Translate

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ângela Calou e a captura do fugidio (Nilto Maciel)




É de 27 de agosto de 2011 a dedicatória de Ângela Calou, em Eu tenho medo de Górki & outros contos: “Ao caro Nilto Maciel, em suas luzes vermelhazuis de carnavalha, dedico este pequeno diário de sonhos imaginários e nacos de desrazão. Desta, que nem sabe domar o próprio medo”. Para quem não sabe, dois de meus recentes livros são Luz vermelha que se azula e Carnavalha. Tenho um soneto intitulado “Nem sei domar meus próprios cães”. Górki eu li pela primeira vez (ou segunda, pois durante o curso ginasial li uma antologia de contos russos) nos conturbados anos 1967/70: Mãe ou A mãe, leitura obrigatória de todo comunista.

O terceiro (Ronie Von Rosa Martins)



Compraria mais balas. 38. Pensou. Os corpos no chão. 2. Dois deles. Os corpos. Família. Pai-mãe. Andaria onde o filho? Deveria estar ali. No morto chão. Chão de morte. Escaparia ao desígnio? Da morte encomendada, mandada, arranjada?