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sexta-feira, 2 de março de 2012

O senhor Irineu, Anita Sabóia e eu (Nilto Maciel)



Li O senhor Irineu, romance de Daniel Coutinho, em seis ou sete dias. E me prometi uma resenha dele. O título poderia ser “O julgamento do senhor Irineu”. Matutava isso, sem vontade de iniciar outra leitura, quando resolvi ler as mensagens novas enviadas para o meu endereço virtual. Deletei as dez primeiras e, por pouco, não mandei para o lixo a de Anita. Foi apenas distração. Como quando joguei ao cesto do lixo uns contos de um conterrâneo. Já me perguntaram: Você não tem medo de cometer loucuras, com essa distração toda? Tenho, sim. Porém, um anjo (que não deve ser torto) me acompanha e me afasta dos extremos, como suicídio (ingestão de veneno para ratos) ou matança (com o carro) de crianças na calçada. Tenho tido muita sorte, muita ajuda ou muito juízo.