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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Quero Bromil (Ronaldo Monte)




É o xarope dos poetas. Foi Olavo Bilac quem o chamou de “amigo do peito”. Depois, Bastos Tigre escreveu As Bromilíadas, uma paródia de “Os Lusíadas”, em métrica e sistema de rimas semelhantes aos de Camões. O próprio dono do laboratório era poeta. Como poeta, mesmo dos menores, tenho o direito de tomar Bromil.

Quando o Amor é de Graça XIII: À Semelhança de Barcos (Raymundo Netto)


(Pintura a óleo sobre madeira, por Otacílio de Azevedo)


Em 15 de abril de 2012, completa-se 100 anos do naufrágio do “Titanic”, o famoso navio que diziam, na época, “nem Deus conseguiria afundar”.

Fato: Deus deve ter coisa mais importante a fazer do que assistir a passeio de barquinhos nessa coxia (leia-se “oceano”) de subdesenvolvido planetóide. Nem não precisaria conferir qualquer esforço para de rápido pôr ao fundo o chaminenoso grandalhão, cemitério d’água de quase 2.000 pessoas, a maioria da terceira classe, claro, assim como o é a do terceiro mundo. Entretanto, não há tamanho para a queda, e esta, mesmo um dia, é certa para todos!