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quinta-feira, 24 de maio de 2012

O cerrado vive em mim, de Emerson Vaz Borges (João Carlos Taveira*)



A poesia de Emerson Vaz Borges, pelo cenário que descortina e pelos temas que apresenta, pode lembrar em uma primeira leitura o universo do poeta mato-grossense Manoel de Barros. Depois, entretanto, o leitor é conduzido para outras paragens menos minimalistas. Emerson procura contato com paisagens e personagens de um mundo em expansão, enquanto Manoel de Barros se detém num terreno típico de ciscos e gravetos — microuniverso que o olhar humano, muita vez, não alcança. São ambos poetas do Centro-Oeste brasileiro, mas com suas temáticas distintas e equidistantes no reino das palavras.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Epigramas (Hilton Valeriano)



Sabe-se do amor a ênfase ao corpo
quando o critério é sexo sem decoro.
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Clame à cama os louvores de Eros.
Não leve à cama os torpores do tédio.
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Faz da cama o altar da libido
quem à Eros dá ouvido.

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Hilton Valeriano. Professor de filosofia na Rede Pública de Ensino do Estado de São Paulo. Editor do blog Poesia Diversa (www.poesiadiversidade.blogspot.com), com poemas publicados em revistas como Zunái, Germina, Sibila, Jornal de Poesia, Diversos-afins.

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