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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Poder (Pedro Du Bois)



Ávido de poder reclamo a sorte
que me cabe no negócio: o amor
tolhe os movimentos. O corpo
cede à angústia de estar vivo. A sorte
é instante acordado. O poder trafega
a ilusão da luz apagada. A lanterna
cessa a sombra imaginada. O destino
presente na ponta dos dedos. Águas
sôfregas rasgam a terra e depositam
mensagens de descobrimento.
Aviso em praça pública: o poder
combina a estática com o movimento
em falso do adormecido.

http://pedrodubois.blogspot.com.br/

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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Da leitura de Netto, Bicuco e Eltânia (Nilto Maciel)


Para não me alongar nos escritos que rabisco, decidi me reportar, em cada um, a três ou quatro publicações, no máximo. Assim, para a notícia anterior a esta, intitulada “Da leitura de Oliani, Alaor e Tardivo”, escolhi duas de prosa jornalística ou ensaística e uma de poemas. Para esta, separei três volumes de prosa de ficção: Os acangapebas, de Raymundo Netto; Histórias de Perequê e Açu, de Carlúcio Bicudo; e Manhãs adiadas, de Eltânia André. São novos: dois de 2012 e um do ano passado. O primeiro foi doado pelo próprio Netto, em visita que me fez. Sei pouco de Bicudo. Mora em Resende, Rio de Janeiro. Mandou, há poucos dias, mensagem de apresentação. Comentou algum artigo meu. E logo me prometeu um presente. De Eltânia sei três informações: vive em São Paulo, é casada com Ronaldo Cagiano e este é seu segundo conjunto de narrativas.

A seguir, informações das três obras.