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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Identidade: afirmação e negação em “A cachoeira das eras” (Aurivan Lima Aragão)[1]

RESUMO
Este artigo tem como objetivo analisar a noção de identidade presente no romance “A Cachoeira das Eras”, do escritor cearense Carlos Emílio Corrêa Lima, a partir da oposição entre Jari e Juripari (entre o “demônio das trevas” e o “deus da luz”, respectivamente). Para isso, defendemos que tal oposição representa uma tentativa da Coluna de Clara Sarabanda afirmar uma identidade universal entre as espécies e, mais especificamente, uma identidade nacional primitiva centrada no modo de vida indígena, e, ao mesmo tempo, negar outra identidade, aquela resultante do processo de colonização que se deu no Brasil com a chegada do homem branco.
PALAVRAS-CHAVE
Identidade. Afirmação. Negação.


Lampião, Rei do Cangaço (Guido Bilharinho)

Exemplo de Nordestern



                        Sob o influxo da repercussão e do êxito de O Cangaceiro (1953), de Vítor Lima Barreto, gesta no decorrer da década de 1950 e surge no princípio dos anos 60 o então denominado nordestern, um dos subgêneros do drama, cuja produção fílmica se estende até o final dessa década para ressurgir, com um ou outro exemplar, nos anos 90. Configura espécie de faroeste nordestino, que, no entanto, mais se diferencia do que se identifica com o western, estadunidense ou não.