Para Grace
Era verão e a vida simplesmente existia. Eu reparava a tarde flamejando no relógio da torre e tolerava o calor. Aos poucos, desconfiava procurar uma beleza. Mas onde encontrá-la, se me havia apenas o verão cobrindo a cidade? Andava distraído pelas ruas e queria dar um nome a tudo que eu suspeitava ser majestoso. Mas o medo de errar... Temia chamar de belo o que mais tarde poderia ser traído pela minha liberdade.