(Gustave Courbet, Mulher nua com cachorro)
Era uma
deusa humanamente bela,
de olhos
molhados a deitarem luz,
sobre
perdidos corações sem cores.
Desprendia
paixões nos seus encantos.
Da carne,
o cheiro, a tepidez, o orvalho
eram
pingos da tarde... E a noite vinha.
Mas o
brilho dos olhos tão intenso
iluminava
todos os caminhos.
E eu
disse “tolo”! à blusa que se abria
à brisa,
que assanhava as mentes frias,
cheia da
graça dos recantos da alma.
De
repente, nas asas dos seus braços
levado
vi-me e, pelos céus abertos,
caírem
penas pelos meus pecados.
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*Poeta brasileiro, possui os blogs:
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**Este poema, por causa
do seu erotismo e talvez, por isto, ninguém sinta que não tem rimas, tem me
rendido muitos elogios e várias publicações.
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