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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Quando madrugar, me acorde... (Abel Sidney)




Juninho, com seus seis anos completos de menino inquieto e questionador, não gostava que o pai mexesse com galos de briga.  

Preferia acompanhá-lo, mesmo noite adentro, ressuscitando motores enguiçados. O nome de cada peça, que ele exigia que o pai pronunciasse enquanto consertava, o fascinava – biela, mancal, virabrequim, bronzina, pistão...  

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Esta tristeza (Teresinka Pereira*)




 










Esta tristeza é como
um cálice de vinho vazio,
como uma voz adormecida
que não alcança a sair de mim
e que não deixa a cintura do tempo
bailar em minha alma
uma nova canção de amor.

Esta tristeza já filtrou
as madrugadas mais sublimes
de imaginadas paixões
com teu corpo sobre o meu,
fogo e doce brisa essencial,
palpitante entrega, delírio clássico
do amor ate a morte.

*Teresinka Pereira, poetisa brasileira e internacional, tradutora, ensaísta,  mora nos Estados Unidos, onde foi professora de Literatura Brasileira. Dirige a IWA - International Writers na Artists Association. Endereço: P. O. Box 352048, Toledo OH 43635-2048, USA.

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