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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Cordel de algodão e sal (Nilto Maciel)




 Diante de mim, três livros editados recentemente no Nordeste do Brasil. A eles me apegarei nesta crônica quase resenha, neste misto de algodão e sal, tudo branco. Ou preto no branco: letras impressas em papel claro. Além dessa circunstância, não conheço nenhum dos três aedos. Nunca os vi, nunca os li. Minto, já examinei um compêndio de Paulo de Tarso. Os impressos são estes: Poemas cuaze sobre poezias (Teresina, PI: Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, 2011), de Cleyson Gomes; Algodão e sal (Mossoró, RN: Sarau das Letras, 2012), de Antonio Francisco e Maria Maria Gomes; e Misto Códice/ Códice Mestizo (Mossoró, RN: Sarau das Letras / Salamanca, Espanha: Trilce Ediciones, 2012), de Paulo de Tarso Correia de Melo, tradução de Alfredo Pérez Alencart.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Escolha (Inocêncio de Melo Filho)



 

 










Para Lêdo Ivo

A morte chegou
Não tem jeito
Tem escolha
Tem partida
A morte chegou olhou a todos
Pousou os olhos no poeta
Abriu-lhe a blusa
Tocou-lhe o peito
E se foi
Deixando-o enfartado. 


(23/12/12)

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