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domingo, 12 de maio de 2013

Leitores da terceira geração (Nilto Maciel)


(Continuação)

 

Os mais novos (nascidos depois de 1960) leitores de Moreira Campos são em grande proporção:

Alexandre Pessôa Brandão (Passos, MG, 1961): “Por ter ido ao Ceará e conhecido a Tércia Montenegro e o Pedro Salgueiro fui apresentado ao Moreira Campos. Li (livro de contos, mas cadê o nome? Comprei em uma livraria aí em Fortaleza) e fiquei impactado. Mestre mesmo. Foi o mais recente (eu acho): Dizem que os cães veem coisas.

André Seffrin (Júlio de Castilhos, RS, 1965, reside no Rio de Janeiro): “Conheço a obra de Moreira Campos há muitos anos, mas confesso que não o li o suficiente. Ainda adolescente, adquiri alguns livros: O puxador de terço, 10 contos escolhidos, em seguida Os doze parafusos e A grande mosca no copo de leite. Bem mais tarde, a Obra completa, em dois volumes. Ainda tenho comigo todos esses livros, que de vez em quando revisito. Mas é autor que nunca li de maneira sistemática — como fiz com as obras de Dalton Trevisan, Samuel Rawet, entre outros — e sim fragmentariamente. Deixou-me, no entanto, forte impressão, de contista de primeira linha, isto é, bem posicionado na linha de frente da melhor ficção brasileira”.

sábado, 11 de maio de 2013

Leitores da segunda geração (Nilto Maciel)



(Continuação)

 

Da geração posterior (anos 1940/50) destacam-se os comentários dos seguintes leitores:

Batista de Lima (Lavras da Mangabeira, CE, 1949): “Conheci Moreira Campos. Fui colega dele na Academia Cearense da Língua Portuguesa. Fiz minha dissertação de Mestrado sobre a obra dele e publiquei depois. Li tudo o que ele escreveu, mais de uma vez. São 140 contos, um livro de poemas e as crônicas publicadas no jornal O Povo”. Seus estudos da arquitetura moreiriana são fundamentais para o conhecimento crítico dela.

Beatriz Alcântara (Fortaleza): “Moreira Campos foi meu professor na UFC. Pessoa serena, com humor ocasional  interessante e de convívio agradável. O primeiro livro seu que li foi Dizem que os cães veem coisas, a seguir procurei a leitura de Contos escolhidos. Depois fiquei seguindo-o em revistas, antologias e jornais”.