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domingo, 12 de maio de 2013

Leitores mais contidos nos comentários (Nilto Maciel)


(Continuação)

 

De variadas idades e naturalidades, temos ainda estes leitores especiais e contidos nos comentários:

Ana Miranda (Fortaleza, 1951): “Sim, conheço Moreira Campos. Li dois livros dele, uma antologia de contos e Dizem que os cães veem coisas”.

Ângela Calou (Juazeiro do Norte, CE, 1988): “Sim, conheço Moreira Campos desde os tempos do colégio, quando em uma aula de literatura do primeiro ano do ensino médio, fizemos a leitura de Dizem que os cães veem coisas. Sim. Li A grande mosca no copo de leite”.

Badida Campos (nome artístico de Marisa Alcides Campos, filha de Moreira, radicada em Recife): “Rindo... Conheço sim e que saudade eu tenho dele, amigo!!! Li todos. Alguns possuem dedicatórias sonantes como esta: ‘Para a minha Badida, filha querida e sensível, com o amor e a grande ternura do Paizinho’".

Leitores da terceira geração (Nilto Maciel)


(Continuação)

 

Os mais novos (nascidos depois de 1960) leitores de Moreira Campos são em grande proporção:

Alexandre Pessôa Brandão (Passos, MG, 1961): “Por ter ido ao Ceará e conhecido a Tércia Montenegro e o Pedro Salgueiro fui apresentado ao Moreira Campos. Li (livro de contos, mas cadê o nome? Comprei em uma livraria aí em Fortaleza) e fiquei impactado. Mestre mesmo. Foi o mais recente (eu acho): Dizem que os cães veem coisas.

André Seffrin (Júlio de Castilhos, RS, 1965, reside no Rio de Janeiro): “Conheço a obra de Moreira Campos há muitos anos, mas confesso que não o li o suficiente. Ainda adolescente, adquiri alguns livros: O puxador de terço, 10 contos escolhidos, em seguida Os doze parafusos e A grande mosca no copo de leite. Bem mais tarde, a Obra completa, em dois volumes. Ainda tenho comigo todos esses livros, que de vez em quando revisito. Mas é autor que nunca li de maneira sistemática — como fiz com as obras de Dalton Trevisan, Samuel Rawet, entre outros — e sim fragmentariamente. Deixou-me, no entanto, forte impressão, de contista de primeira linha, isto é, bem posicionado na linha de frente da melhor ficção brasileira”.