(Wallpaper de Rafa Santos)
Deliciosa a sua crônica "Com José Albano e
Valquíria Monterosso"! Sensação de que todas as mulheres que lhe
visitam são deusas. Estou quase terminando "Luz vermelha que se
azula". Encantada. "Contos acolhidos, lembrados..." é uma aula
de como se deve escrever. "Os outros"; é tudo tão bem dito que, de
repente, o louco são os outros. Quer ver uma palavra que vc usou e me deu uma
saudade enorme da minha terrinha? ZURUÓ ("Só falta me deixar
zuruó...") Amei! Genial é "Bom-dia, meus anjinhos!" Eta padreco
Diógenes desgraçado! "Luz vermelha que se azula" me deu uma pena
infinita de Dirceu! "O albergue", lugarzinho misterioso o deste
albergue... "As manhãs de Astrolábio", mais surreal, impossível.
Tenho amigos idênticos ao Astrolábio. Deliciosos... Ri muito. "Quando
outro passarinho passar", o gato é perfeito. Muito bom "Canções para
Domício Miranda". E seus personagens possuem nomes estranhos, mas íntimos
(não sei explicar). Ascânio, de memória fabulosa (já por mim muito querido, uma
vez que trazia na memória, "sua biblioteca ambulante" o meu Moreira
Campos.) e de tanto gostar de uísque se tornou escritor!
Rindo... Maravilha o "Tudo como naquele tempo"! Os
desaparecimentos... O policial advertindo: "se continuasse a arremessar
pedras na meninada, ficaria sem o cachimbo"... Final, maravilha: "E,
ao longe, uns prédios enormes e o cheiro de mar." Enfim, vc é mestre
mesmo, amigo. Parabéns! Estou encantada! Abraço afetuoso.
Badida
*Artista plástica, mora em Recife e é
filha do contista Moreira Campos.
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