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domingo, 6 de outubro de 2013

Demarchi, o artesão do verso antropofágico (Adelto Gonçalves*)



                                                                                             (Ademir Demarchi)
           

                                                           I

Datas redondas exigem balanços como forma de se perpetuar em papel a vida passada por entre os dedos ou, neste caso, por entre versos. Em tempos de Internet, nada disso é possível porque sites, blogs e facebooks criados há alguns anos costumam se desmanchar no ar ao sabor dos provedores e das circunstâncias. Sem contar que os responsáveis por revistas eletrônicas também envelhecem e morrem e com eles se vão essas aventuras intelectuais.

sábado, 5 de outubro de 2013

Mote (Inocêncio de Melo Filho)





 







  

(O poeta e músico Pardal, em sua oficina, em Fortaleza)


Me ajuda, durante a vida
Me salva, depois da morte.
Paulo de Tarso Pardal

Põe um mote em minha boca
Ou uma oração que me salve
Se não tens um mote
Nem uma oração...
Vem com esse andar
Que só tu tens
Vem com esse sorriso
Que te transfigura
Que o mote se fará
Numa oração recitada
Pelos nossos lábios. 

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