– Dê-me
a vareta e pode ir embora. Não precisa ficar me atrapalhando. Vou percorrer
essa beira do riacho, todo o trecho em que estivemos aqui. Você é tonta mesmo.
Lhe dei um presente raro, tradição da minha família, e você nem deu bola. Meteu
no bolso do vestido e nem um beijo ganhei de presente. Perdeu e, ainda por
cima, pôs a culpa em mim. Eu o quê? Rasguei o seu vestido? Queria mais do que
um beijo? Vá embora, para eu poder procurar em paz. Não fique me aporrinhando.
Se eu achar aviso. Vá com Deus. Desapareça. Tchau.
Ela se foi irritada, falando pelos cotovelos, e eu fiquei procurando a joia rara, nervoso e buscando manter a calma. Risquei o chão com a vareta, ao longo do pequeno riacho que corria entre as pedras. Fui e voltei inúmeras vezes, pisando com cuidado. Cansado, sentei-me numa das pedras do riacho, respirando fundo. E não me conformava: "Meu Deus! Por que fui dar objeto de família tão raro para ela? Pensei que, com esse presente, ela... pois... é... cedesse. Vamos lá."
Ela se foi irritada, falando pelos cotovelos, e eu fiquei procurando a joia rara, nervoso e buscando manter a calma. Risquei o chão com a vareta, ao longo do pequeno riacho que corria entre as pedras. Fui e voltei inúmeras vezes, pisando com cuidado. Cansado, sentei-me numa das pedras do riacho, respirando fundo. E não me conformava: "Meu Deus! Por que fui dar objeto de família tão raro para ela? Pensei que, com esse presente, ela... pois... é... cedesse. Vamos lá."