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domingo, 20 de abril de 2014

Morrer (Pedro Du Bois)






Na obviedade
esqueço a importância: sei
dos selvagens não contatados

a secularidade na datação
civilizada: aos selvagens restam
estações monitoradas por satélites

em estradas abertas
ao progresso o óbvio acompanha
a máquina: a mortandade acontece
antes do contato.


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sábado, 19 de abril de 2014

A morte (Teresinka Pereira)



 
Não falta nunca 
a morte!
Desnuda os reis
e põe manto de estrelas
nos pobres.
Mas aos gênios
que criaram
mundos em nossa
imaginação literária
os faz renascer
em melhor dimensão
de eternidade.
Vamos enxugar as lágrimas
Gabriel García Márquez
acaba de renascer!

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