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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Ilusão (Inocêncio de Melo Filho)




Inês viva
Inês morta
Transita na memória
Memória lusitana
E agora que te encontrei
Não sei mais
Se és viva ou morta
Minha Inês
Não sei mais se és sonho
Ou se fico acordado
Com os olhos postos em ti
Oh! minha Inês
Viva ou morta?

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domingo, 20 de abril de 2014

Morrer (Pedro Du Bois)






Na obviedade
esqueço a importância: sei
dos selvagens não contatados

a secularidade na datação
civilizada: aos selvagens restam
estações monitoradas por satélites

em estradas abertas
ao progresso o óbvio acompanha
a máquina: a mortandade acontece
antes do contato.


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