(Dafne e Cloe -1824 -, de François Gérard)
Para A.
Estou tão perto
de ti,
que não me vês.
Estás tão próxima
de mim,
que não me ouves.
Estamos tão juntos,
tão colados
um ao outro,
que nem percebes
o meu chamado:
um grito de desespero,
meu pedido de socorro.
(*) Poema do livro inédito que ora se finaliza.
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