Do poeta Nuno Gonçalves
poemas como este:
UMA ASPIRAÇÃO AO INFINITO
de um quadro De Chirico
escapa uma colagem Ernst
que num vôo insuspeito
atravessa a américa até o ponto exato
onde o vômito de Artaud
mareado pelo peyote
transcende o espírito sectário
revelado no último gesto da vanguarda
na música escandalosa da explosão das torres gêmeas
por detrás de um óculos de aros negros
saltam quarenta ladrões desesperados
e com todo erotismo possível a uma língua
acusam Breton, o Terrível
um ali babá entre tantos outros
um sai baba de muletas & parangolés
à direita de tudo
faísca um instantȃneo da intelligentzia
No salão nobre da casa branca
sorri um artista que não é árabe
assistindo ao vivo na televisa
a impiedosa execução de seu último poema concreto:
/////
poemas como este:
UMA ASPIRAÇÃO AO INFINITO
de um quadro De Chirico
escapa uma colagem Ernst
que num vôo insuspeito
atravessa a américa até o ponto exato
onde o vômito de Artaud
mareado pelo peyote
transcende o espírito sectário
revelado no último gesto da vanguarda
na música escandalosa da explosão das torres gêmeas
por detrás de um óculos de aros negros
saltam quarenta ladrões desesperados
e com todo erotismo possível a uma língua
acusam Breton, o Terrível
um ali babá entre tantos outros
um sai baba de muletas & parangolés
à direita de tudo
faísca um instantȃneo da intelligentzia
No salão nobre da casa branca
sorri um artista que não é árabe
assistindo ao vivo na televisa
a impiedosa execução de seu último poema concreto:
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